sábado, 17 de julho de 2010

Coronel e escritor Edson Paim recebe pedido de desculpas do Governo Federal e visita Anastácio e Aquidauana


Foto: Prefeito Fauzi recebe Paim, com tereré no gabinete






O coronel da reserva do exército, médico, odontólogo e escritor Edson Nogueira Paim está em visita a Anastácio e Aquidauana, onde também articula sua campanha como candidato a deputado estadual pelo PDT/MS.

Na última semana ele visitou amigos e familiares em Anastácio, onde é doador da área da praça de esportes Rosalda Paim (nome de sua esposa). Esteve na redação do jornal O Porta-voz (para deixar um exemplar do seu livro “Sistemismo Ecológico Cibernético”) e visitou, na quarta-feira, 7, o prefeito de Aquidauana, Fauzi Suleiman (PMDB).

Com uma rica história política e pessoal, Edson Paim acumula em seu currículo experiências das mais diversificadas. Nos anos de 1948 e 49, no então 9º GACAV/75 em Aquidauana, iniciou sua carreira militar, passando de soldado a cabo em rápida ascensão. “Fui cabo apenas com a escolaridade primária. Só depois, em 1950, já em Campo Grande, fiz o curso do antigo madureza e passei a 2º sargento. Em 1951, no Rio de Janeiro, fiz o curso de técnico em contabilidade que conclui em 1953. Depois entre 1954 a 1956 fiz a Faculdade de Odontologia Fluminense, quando fui colega do Odilon Penteado e do Hélio Codorniz”, conta ele.

Depois disso, Edson Paim chegou à função de 1º tenente dentista no 9º BEComb de Aquidauana. Em 1963 foi promovido a capitão dentista. Nesse período já estava predestinado à militância na política, quando ocupou o cargo de vice-presidente do PTB de Aquidauana. Foi candidato a deputado estadual levantando a bandeira da criação do Município de Anastácio. “Como não fui eleito, passei essa missão para o deputado eleito Carlos Medeiros”, lembra ele.

Paim foi preso durante o golpe militar de 1964, ficando preso por 66 dias e, em 1966, foi absolvido pela Auditoria da 9ª Região Militar de Campo Grande. Entrou com pedido de reparação na Comissão de Anistia e teve seu pedido deferido. “A partir dessa sentença, minha história política está resgatada. Recebi oficialmente o pedido de perdão do Estado Brasileiro pelas injustiças cometidas durante o período da ditadura militar e ainda terei ressarcidos os honorários que me foram subtraídos”, disse ele sem demonstrar, entretanto, qualquer vestígio de mágoas desse período.

Chegou à formação acadêmica do curso de medicina do Rio de Janeiro e entre os anos de 1967/72, fez residência médica no hospital Souza Aguiar como médico clínico e geriátrico. Depois fez doutorado na UFF – Universidade Federal Fluminense e aprovado como professor adjunto na mesma.

(Fonte: O Porta-voz e Agecom/Carlos Cabral)

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