(Postado por José Pedro Frazão)
Desde que foi furtada em Anastácio no dia 6 de fevereiro, a moto Biz 100cc, verde, placas HSK 4037, continua em lugar incerto e não sabido.
Como a polícia civil de Anastácio (por falta de pessoal) não teve condições de atender a ocorrência na mesma noite do furto, qualquer providência só poderia ter começado no dia seguinte, quando o(s) marginal(is) já ganharia(m) tempo para esconder, modificar ou desmontar o veículo, trocar placas ou proceder a outros artifícios de praxe.
Passados cinco meses sem nenhuma solução, resta ao proprietário da moto continuar aguardando providências da polícia ou, talvez, do acaso. Se alguém puder ajudar é só informar à polícia ligando para o fone 3245-2207
Gratifica-se a quem encontrá-la ou identificar os ladrões. Fone: 3245-1664 (jornal O Porta-voz).
Ao lado direito de cada um dos 599 Blogs do Painel do Paim (o maior aglomerado de Blogs do Planeta) existe o Link do "GOOGLE NEWS" e o do Portal de "Edson Paim Notícias", através dos quais se acessa notícias do dia, atualizadas através do seu clicar, independentemente da data da postagem deste Blog. O terceiro Link conduz à relação dos referidos 599 Blogs sobre os mais variados assuntos, ou a um tema concernente ao nome do Blog em tela.
terça-feira, 20 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
Coronel e escritor Edson Paim recebe pedido de desculpas do Governo Federal e visita Anastácio e Aquidauana
Foto: Prefeito Fauzi recebe Paim, com tereré no gabinete
O coronel da reserva do exército, médico, odontólogo e escritor Edson Nogueira Paim está em visita a Anastácio e Aquidauana, onde também articula sua campanha como candidato a deputado estadual pelo PDT/MS.
Na última semana ele visitou amigos e familiares em Anastácio, onde é doador da área da praça de esportes Rosalda Paim (nome de sua esposa). Esteve na redação do jornal O Porta-voz (para deixar um exemplar do seu livro “Sistemismo Ecológico Cibernético”) e visitou, na quarta-feira, 7, o prefeito de Aquidauana, Fauzi Suleiman (PMDB).
Com uma rica história política e pessoal, Edson Paim acumula em seu currículo experiências das mais diversificadas. Nos anos de 1948 e 49, no então 9º GACAV/75 em Aquidauana, iniciou sua carreira militar, passando de soldado a cabo em rápida ascensão. “Fui cabo apenas com a escolaridade primária. Só depois, em 1950, já em Campo Grande, fiz o curso do antigo madureza e passei a 2º sargento. Em 1951, no Rio de Janeiro, fiz o curso de técnico em contabilidade que conclui em 1953. Depois entre 1954 a 1956 fiz a Faculdade de Odontologia Fluminense, quando fui colega do Odilon Penteado e do Hélio Codorniz”, conta ele.
Depois disso, Edson Paim chegou à função de 1º tenente dentista no 9º BEComb de Aquidauana. Em 1963 foi promovido a capitão dentista. Nesse período já estava predestinado à militância na política, quando ocupou o cargo de vice-presidente do PTB de Aquidauana. Foi candidato a deputado estadual levantando a bandeira da criação do Município de Anastácio. “Como não fui eleito, passei essa missão para o deputado eleito Carlos Medeiros”, lembra ele.
Paim foi preso durante o golpe militar de 1964, ficando preso por 66 dias e, em 1966, foi absolvido pela Auditoria da 9ª Região Militar de Campo Grande. Entrou com pedido de reparação na Comissão de Anistia e teve seu pedido deferido. “A partir dessa sentença, minha história política está resgatada. Recebi oficialmente o pedido de perdão do Estado Brasileiro pelas injustiças cometidas durante o período da ditadura militar e ainda terei ressarcidos os honorários que me foram subtraídos”, disse ele sem demonstrar, entretanto, qualquer vestígio de mágoas desse período.
Chegou à formação acadêmica do curso de medicina do Rio de Janeiro e entre os anos de 1967/72, fez residência médica no hospital Souza Aguiar como médico clínico e geriátrico. Depois fez doutorado na UFF – Universidade Federal Fluminense e aprovado como professor adjunto na mesma.
(Fonte: O Porta-voz e Agecom/Carlos Cabral)
segunda-feira, 12 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
O SOLDADO E SUA PARTICIPAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO BRASIL
(Palestra realizada pelo então Tenente Edson Nogueira Paim, no Rotary Club de Aquidauana, em 1962, como representante do Comandante da 1a. Companhia do 9o. B.E.Comb.)
A par do dever constitucionalmente imposto - o de defender o país contra agressão externa e manter a ordem interna – o que, por si só, justificaria a existência do soldado, como elemento fiador de uma condição indispensável para o desenvolvimento social, isto é, para que atinjamos, rapidamente, uma ordem social mais justa, humana e cristã, situação essa a que chegaremos se repudiarmos toda sorte de imperialismo da esquerda ou da direita, se combatermos sem trégua o poder econômico avassalador, que esteja concentrado nas mãos de grupos particulares monopolistas ou de Estados totalitários controlados por partido único, o que vale dizer, das cúpulas partidárias, há, ainda, importantes contribuições das forças armadas de hoje e, portanto do soldado moderno, para o desenvolvimento social do Brasil.
Senão, vejamos:
Ao apresentar-se o conscrito, pela seleção militar são descobertos, muitas vezes, frustros de moléstias contagiosas, cujos portadores, pela ignorância de seu estado, ameaçam a saúde dos comunicantes.
Diagnosticados precocemente seus males, isso possibilita ao doente buscar os recursos necessários á sua cura.
Incorporado, passa o homem a receber cuidados médicos, odontológicos, que o capacitam a resistir aos esforços mais árduos, na instrução militar e na educação física, que contribuem decisivamente para a robustez do homem brasileiro e para a própria eugenia da raça.
Recebendo a alimentação balanceada das forças armadas, cria o soldado o habito de alimentar-se adequadamente.
A imunização compulsória do militar previne inúmeras moléstias contagiosas.
Portanto, é na caserna que se encontra o melhor ambiente para a prática da saúde publica. Daí a necessidade de perfeita coordenação entre os corpos de saúde e das forças armadas e os serviços de saúde publica civil.
Os conhecimentos de higiene ministrados aos oficiais dos corpos de saúde (do exercito, principalmente): Médicos, farmacêuticos e dentistas, capacitam-nos a ministrarem educação sanitária á tropa, cujos conhecimentos serão depois disseminados para o meio civil pra o qual retorna, influenciando quase sempre os elementos que convivem com o reservista.
Cumprindo disposições regulamentares que exigem a alfabetização dos convocados, esta o meio militar contribuindo, decisivamente, para a diminuição do vergonhoso índice de analfabetismo do país e removendo a terrível venda dos olhos desses quase cegos analfabetos, melhorando consequentemente seu nível de vida.
Estranham muitos a interferência indébita de militares nas atividades administrativas do país. Por que será, amigos rotários?
É simples a resposta: é porque o militar também almeja o desenvolvimento do país e o bem-estar de seu povo e porque as forças armadas são uma escola de liderança. De um contingente de 40 conscritos incorporados em Aquidauana, somente um deles havia dirigido mais de 10 homens, assim mesmo apenas os empregados de seu pai. Um mês após, cerca de 30 desses convocados, depois de matriculados no curso de cabos, já começavam a comandar os restantes de seus companheiros.
Voltando as suas ocupações civis, terão naturalmente mais facilidade para galgar postos de direção e, se atingi-los, maiores serão suas possibilidades de êxito. Não é, pois, por acaso que muitas vezes militares ocupam cargos na administração publica. Ninguém iria convocá-los pela condição única de ser militar. Logo, a restrição a fazer-se não deve ser de ordem genérica; a restrição que se impõe deve ser apenas de ordem pessoal, de origem cultural ou de ordem técnica.
Por outro lado, a evolução do nosso tempo e a própria evolução cultural de nossa gente, exige um constante aprimoramento por parte dos quadros militares.
A arte da guerra moderna solicita do militar conhecimento profundo de geografia (física, política e econômica), matemática, física, psicologia, ciências sócias, higiene e outros ramos do conhecimento, que lhe sugerem aplicações em investimentos mais produtivos para a pátria. O militar moderno não se contenta em estudar a arte da destruição, mais quer participar ativamente da tarefa de construção de um porvir melhor, prefere ir gradativamente se adaptando ao mundo futuro que há de vir breve, em que será desnecessária a guerra para a solução de pendências ou divergências de opiniões, em que reinara definitivamente a paz, porque o homem civilizado não briga
Para que os paises belicosos substituam o ideal de guerra pelo de paz, faz-se necessário que seus militares se diluam no povo, convivam com o povo, se identifiquem com o povo, sintam as mesmas alegrias e aflições do povo e se confundam com o próprio povo.
Para isso, as repartições militares de hoje, tem sempre o seu oficial de relações publicas, que é o seu diplomata, o homem encarregado de manter boas relações com as autoridades militares e civis, de atender com fidalguia, e indistintamente a todos os que necessitem dirigir-se a essa corporação.
E, para adaptar-se á realidade social que atravessamos, não prescinde o meio militar, e nem o militar individualmente, de utilizar, para bem servir á coletividade, o mais moderno, complexo e útil ramo de conhecimento – a pratica das relações humanas, que é, com certeza, o vosso ideal, o ideal rotário.
É isso justamente o que fazeis ao receber o representante do comandante da guarnição militar de Aquidauana, Tenente Edson Pierre Marcello para privar convosco, honra que, em seu nome, penhorosamente agradeço.
Acredito Senhores, que o soldado moderno tem realmente um papel relevante no desenvolvimento social do Brasil. Espero que o tenha explanado, ainda que palidamente. Muito obrigado, Senhores rotários!
(Palestra realizada pelo então Tenente Edson Nogueira Paim, no Rotary Club de Aquidauana, em 1962, como representante do Comandante da 1a. Companhia do 9o. B.E.Comb.)
A par do dever constitucionalmente imposto - o de defender o país contra agressão externa e manter a ordem interna – o que, por si só, justificaria a existência do soldado, como elemento fiador de uma condição indispensável para o desenvolvimento social, isto é, para que atinjamos, rapidamente, uma ordem social mais justa, humana e cristã, situação essa a que chegaremos se repudiarmos toda sorte de imperialismo da esquerda ou da direita, se combatermos sem trégua o poder econômico avassalador, que esteja concentrado nas mãos de grupos particulares monopolistas ou de Estados totalitários controlados por partido único, o que vale dizer, das cúpulas partidárias, há, ainda, importantes contribuições das forças armadas de hoje e, portanto do soldado moderno, para o desenvolvimento social do Brasil.
Senão, vejamos:
Ao apresentar-se o conscrito, pela seleção militar são descobertos, muitas vezes, frustros de moléstias contagiosas, cujos portadores, pela ignorância de seu estado, ameaçam a saúde dos comunicantes.
Diagnosticados precocemente seus males, isso possibilita ao doente buscar os recursos necessários á sua cura.
Incorporado, passa o homem a receber cuidados médicos, odontológicos, que o capacitam a resistir aos esforços mais árduos, na instrução militar e na educação física, que contribuem decisivamente para a robustez do homem brasileiro e para a própria eugenia da raça.
Recebendo a alimentação balanceada das forças armadas, cria o soldado o habito de alimentar-se adequadamente.
A imunização compulsória do militar previne inúmeras moléstias contagiosas.
Portanto, é na caserna que se encontra o melhor ambiente para a prática da saúde publica. Daí a necessidade de perfeita coordenação entre os corpos de saúde e das forças armadas e os serviços de saúde publica civil.
Os conhecimentos de higiene ministrados aos oficiais dos corpos de saúde (do exercito, principalmente): Médicos, farmacêuticos e dentistas, capacitam-nos a ministrarem educação sanitária á tropa, cujos conhecimentos serão depois disseminados para o meio civil pra o qual retorna, influenciando quase sempre os elementos que convivem com o reservista.
Cumprindo disposições regulamentares que exigem a alfabetização dos convocados, esta o meio militar contribuindo, decisivamente, para a diminuição do vergonhoso índice de analfabetismo do país e removendo a terrível venda dos olhos desses quase cegos analfabetos, melhorando consequentemente seu nível de vida.
Estranham muitos a interferência indébita de militares nas atividades administrativas do país. Por que será, amigos rotários?
É simples a resposta: é porque o militar também almeja o desenvolvimento do país e o bem-estar de seu povo e porque as forças armadas são uma escola de liderança. De um contingente de 40 conscritos incorporados em Aquidauana, somente um deles havia dirigido mais de 10 homens, assim mesmo apenas os empregados de seu pai. Um mês após, cerca de 30 desses convocados, depois de matriculados no curso de cabos, já começavam a comandar os restantes de seus companheiros.
Voltando as suas ocupações civis, terão naturalmente mais facilidade para galgar postos de direção e, se atingi-los, maiores serão suas possibilidades de êxito. Não é, pois, por acaso que muitas vezes militares ocupam cargos na administração publica. Ninguém iria convocá-los pela condição única de ser militar. Logo, a restrição a fazer-se não deve ser de ordem genérica; a restrição que se impõe deve ser apenas de ordem pessoal, de origem cultural ou de ordem técnica.
Por outro lado, a evolução do nosso tempo e a própria evolução cultural de nossa gente, exige um constante aprimoramento por parte dos quadros militares.
A arte da guerra moderna solicita do militar conhecimento profundo de geografia (física, política e econômica), matemática, física, psicologia, ciências sócias, higiene e outros ramos do conhecimento, que lhe sugerem aplicações em investimentos mais produtivos para a pátria. O militar moderno não se contenta em estudar a arte da destruição, mais quer participar ativamente da tarefa de construção de um porvir melhor, prefere ir gradativamente se adaptando ao mundo futuro que há de vir breve, em que será desnecessária a guerra para a solução de pendências ou divergências de opiniões, em que reinara definitivamente a paz, porque o homem civilizado não briga
Para que os paises belicosos substituam o ideal de guerra pelo de paz, faz-se necessário que seus militares se diluam no povo, convivam com o povo, se identifiquem com o povo, sintam as mesmas alegrias e aflições do povo e se confundam com o próprio povo.
Para isso, as repartições militares de hoje, tem sempre o seu oficial de relações publicas, que é o seu diplomata, o homem encarregado de manter boas relações com as autoridades militares e civis, de atender com fidalguia, e indistintamente a todos os que necessitem dirigir-se a essa corporação.
E, para adaptar-se á realidade social que atravessamos, não prescinde o meio militar, e nem o militar individualmente, de utilizar, para bem servir á coletividade, o mais moderno, complexo e útil ramo de conhecimento – a pratica das relações humanas, que é, com certeza, o vosso ideal, o ideal rotário.
É isso justamente o que fazeis ao receber o representante do comandante da guarnição militar de Aquidauana, Tenente Edson Pierre Marcello para privar convosco, honra que, em seu nome, penhorosamente agradeço.
Acredito Senhores, que o soldado moderno tem realmente um papel relevante no desenvolvimento social do Brasil. Espero que o tenha explanado, ainda que palidamente. Muito obrigado, Senhores rotários!
(Palestra realizada pelo então Tenente Edson Nogueira Paim, no Rotary Club de Aquidauana, em 1962, como representante do Comandante da 1a. Companhia do 9o. B.E.Comb.)
sábado, 10 de julho de 2010
O Preço da Escolha
José Pedro Frazão
Novamente o Brasil tinha tudo para ganhar a Copa. Mas o Dunga tentou fazer com o futebol brasileiro o mesmo que o Lula está fazendo com o cargo de presidente do Brasil: o poder da máquina pública e o seu prestígio são tão fortes, que ele acredita poder ganhar mesmo sem os melhores.
Na vida, como no jogo, o sucesso depende muito da escolha. Sorte, conhecimento, habilidade e disciplina fazem a diferença, mas quando se tem a oportunidade e a capacidade de se escolher a melhor carta do jogo, as chances de vencer são maiores.
Não podemos escolher nossos pais, mas escolhemos os amigos, o cônjuge, o candidato político, o caminho a seguir, o lugar para construir a morada e até mesmo os melhores jogadores de uma seleção de futebol. A derrota e o sucesso estão ocultos, visíveis ou previsíveis dependendo muito das escolhas que fazemos.
Uma seleção de atletas é feita convencionalmente por índices técnicos. No entanto, em algumas modalidades, como o futebol, incluindo muitas seleções nacionais, os jogadores ainda são convocados de acordo com o desejo e a visão unilateral de um técnico, a quem é dado o poder absoluto para colocar em risco a alegria, a reputação e a honra de toda uma nação.
A caída “previsível” da Seleção Brasileira nesta Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - por não colocar em campo o seu melhor time - prova que a escolha de jogadores para defender o país é tão importante, que não pode mais ficar sob a responsabilidade de uma única pessoa, ainda mais quando essa é escolhida sem o devido critério da qualificação e por um mandatário da CBF que manobra sua permanência no poder há 21 anos (o “monarca” Ricardo Teixeira). Uma seleção dos melhores jogadores aptos deveria ser escolhida por uma seleção dos melhores técnicos, podendo, no entanto, ser treinada e dirigida pelo técnico mais experiente e consensual, auxiliado por uma comissão técnica de alto nível.
A pesar de tudo, diferente de outras seleções, como França, Itália, Inglaterra, Portugal e Argentina, que nesta copa se mostraram desorganizadas e envergonharam o seu país, a Seleção Brasileira de Futebol caiu nas oitavas de finais de cabeça erguida, com um time que tem a melhor defesa do mundo e um dos melhores ataques, mas sem um bom meio de campo (onde o melhor – Kaká – jogou contundido). E como não levamos para esta copa a seleção ideal, devido à escolha equivocada e casmurra de alguns jogadores, a derrota era previsível e só não aconteceu antes – na boa sequência de vitórias – devido à qualidade excepcional da nossa sacrificada defesa.
O Brasil perdeu exatamente num detalhe que era previsto e sabido de todos: a deficiência técnica e psicológica de jogadores meio-campistas convocados pelo orgulho e teimosia de um técnico reconhecido pela garra e disciplina, mas também pela soberba e descontrole emocional - um dirigente orgulhoso e mal educado que colocou a Pátria abaixo de sua vontade pessoal, tentando provar que seria possível ao Brasil conquistar o mundo sem os melhores jogadores.
A culpa pela eliminação por 2x1 para a Holanda não foi de nenhum jogador, nem do limitado Michel ou mesmo do “coveiro” Felipe Melo, que fez um gol contra e cavou sua expulsão com jogo desleal e violento. A culpa é do técnico, que escolheu esses e outros jogadores de pouco talento e razo equilíbrio emocional.
Novamente o Brasil tinha tudo para ganhar a copa. Mas o Dunga tentou fazer com o futebol brasileiro o mesmo que o Lula está fazendo com o cargo de presidente do Brasil: o poder da máquina pública e o seu prestígio são tão fortes, que ele acredita poder ganhar mesmo sem os melhores.
Novamente o Brasil tinha tudo para ganhar a Copa. Mas o Dunga tentou fazer com o futebol brasileiro o mesmo que o Lula está fazendo com o cargo de presidente do Brasil: o poder da máquina pública e o seu prestígio são tão fortes, que ele acredita poder ganhar mesmo sem os melhores.
Na vida, como no jogo, o sucesso depende muito da escolha. Sorte, conhecimento, habilidade e disciplina fazem a diferença, mas quando se tem a oportunidade e a capacidade de se escolher a melhor carta do jogo, as chances de vencer são maiores.
Não podemos escolher nossos pais, mas escolhemos os amigos, o cônjuge, o candidato político, o caminho a seguir, o lugar para construir a morada e até mesmo os melhores jogadores de uma seleção de futebol. A derrota e o sucesso estão ocultos, visíveis ou previsíveis dependendo muito das escolhas que fazemos.
Uma seleção de atletas é feita convencionalmente por índices técnicos. No entanto, em algumas modalidades, como o futebol, incluindo muitas seleções nacionais, os jogadores ainda são convocados de acordo com o desejo e a visão unilateral de um técnico, a quem é dado o poder absoluto para colocar em risco a alegria, a reputação e a honra de toda uma nação.
A caída “previsível” da Seleção Brasileira nesta Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - por não colocar em campo o seu melhor time - prova que a escolha de jogadores para defender o país é tão importante, que não pode mais ficar sob a responsabilidade de uma única pessoa, ainda mais quando essa é escolhida sem o devido critério da qualificação e por um mandatário da CBF que manobra sua permanência no poder há 21 anos (o “monarca” Ricardo Teixeira). Uma seleção dos melhores jogadores aptos deveria ser escolhida por uma seleção dos melhores técnicos, podendo, no entanto, ser treinada e dirigida pelo técnico mais experiente e consensual, auxiliado por uma comissão técnica de alto nível.
A pesar de tudo, diferente de outras seleções, como França, Itália, Inglaterra, Portugal e Argentina, que nesta copa se mostraram desorganizadas e envergonharam o seu país, a Seleção Brasileira de Futebol caiu nas oitavas de finais de cabeça erguida, com um time que tem a melhor defesa do mundo e um dos melhores ataques, mas sem um bom meio de campo (onde o melhor – Kaká – jogou contundido). E como não levamos para esta copa a seleção ideal, devido à escolha equivocada e casmurra de alguns jogadores, a derrota era previsível e só não aconteceu antes – na boa sequência de vitórias – devido à qualidade excepcional da nossa sacrificada defesa.
O Brasil perdeu exatamente num detalhe que era previsto e sabido de todos: a deficiência técnica e psicológica de jogadores meio-campistas convocados pelo orgulho e teimosia de um técnico reconhecido pela garra e disciplina, mas também pela soberba e descontrole emocional - um dirigente orgulhoso e mal educado que colocou a Pátria abaixo de sua vontade pessoal, tentando provar que seria possível ao Brasil conquistar o mundo sem os melhores jogadores.
A culpa pela eliminação por 2x1 para a Holanda não foi de nenhum jogador, nem do limitado Michel ou mesmo do “coveiro” Felipe Melo, que fez um gol contra e cavou sua expulsão com jogo desleal e violento. A culpa é do técnico, que escolheu esses e outros jogadores de pouco talento e razo equilíbrio emocional.
Novamente o Brasil tinha tudo para ganhar a copa. Mas o Dunga tentou fazer com o futebol brasileiro o mesmo que o Lula está fazendo com o cargo de presidente do Brasil: o poder da máquina pública e o seu prestígio são tão fortes, que ele acredita poder ganhar mesmo sem os melhores.
A Arte Nordestina de Ironilde Frazão no Ensino Médio Inovador de Anastácio (publicado na Revista DESTAQUE - por Rubenio Marcelo)
“Não é possível estar dentro da civilização e fora da arte”. (Ruy Barbosa).
A nova experiência educacional vivida pela Escola Estadual Roberto Scaff [no município de Anastácio - MS] através do Programa “Ensino Médio Inovador”, pode tornar-se modelo no nosso País. O projeto – orientado pelo Ministério da Educação para incentivar as escolas estaduais brasileiras a criar iniciativas inovadoras para o ensino médio, com período integral – está se adequando bem a esse educandário anastaciano, que é tradicional na cidade e possui experientes professores em todas as áreas.
Mas é na disciplina de artes que as oficinas chamam a atenção pela dinâmica dos alunos da professora especialista Ironilde Gomes da Silva Frazão, que também é artista plástica com reconhecido e diversificado trabalho dentro e fora da escola. Para o Ensino Inovador, a professora Ironilde está, além de enfatizando a pintura e o teatro (que se unem à dança e aos demais conteúdos trabalhados de forma interdisciplinar), levando uma novidade: a construção de bonecos gigantes.
Estes bonecos, que antes eram produzidos [pela professora e artista Ironilde] apenas para eventos especiais como o carnaval, festa junina e a famosa Festa da Farinha, ganharam agora as oficinas da E. E. Roberto Scaff, que este ano já mostrou no desfile escolar do aniversário do município, dia 8 de maio, uma prova da artesania: um boneco de quatro metros de altura, homenagem caricata ao cantor pernambucano Alceu Valença, que se apresentou na cidade por ocasião da memorável “5ª Festa da Farinha de Anastácio”.
Numa interação ditosa e fecunda, a arquitetura dos bonecos é trabalhada habilmente pela professora com a efetiva participação dos alunos, utilizando materiais simples, como jornais velhos e cola de polvilho de mandioca (para produzir papel machê), armação metálica leve, papelão, tecido, tinta, pincéis, acessórios e pequenas ferramentas.
Para o diretor da escola, José da Silva Batista, a confecção de bonecos é mais uma importante atividade cultural dentre outras propostas alternativas para a diversificação dos currículos. A novidade vem agradando os alunos, que passam o dia inteiro na escola, desenvolvendo ações integradoras, como exige a política pedagógica, a partir dos eixos trabalho, tecnologia, ciência e cultura.
Além de melhorar a qualidade da educação oferecida nessa fase de ensino e torná-la mais atraente, com descontraídas aulas teóricas e práticas, a talentosa arte de Ironilde Gomes da Silva Frazão [no nosso Estado de Mato Grosso do Sul] também rememora os tradicionais bonecos gigantes de Olinda (PE), que lá surgiram em 1932 e contribuíram muito para que o carnaval olindense ficasse conhecido internacionalmente, e que são referência histórica da cultura nordestina (que, aliás, tem forte influência em Anastácio devido à origem de grande parte de sua população).
Apaixonada pelo que faz, possuidora de autêntico dom inato, sempre diligente, determinada e discreta [e deveras harmonizada com aquele pensamento de Oscar Wilde, que diz: “Revelar a arte e ocultar o artista, eis a finalidade da Arte”], Ironilde é digna dos aplausos de todos nós.
Certamente, o reconhecido mister da professora e artista Ironilde Frazão ganhará importantes apoios e justo destaque não somente no município de Anastácio, onde ela reside, mas em todo o Estado. A ela, nossos sinceros parabéns!
Rubenio Marcelo
A nova experiência educacional vivida pela Escola Estadual Roberto Scaff [no município de Anastácio - MS] através do Programa “Ensino Médio Inovador”, pode tornar-se modelo no nosso País. O projeto – orientado pelo Ministério da Educação para incentivar as escolas estaduais brasileiras a criar iniciativas inovadoras para o ensino médio, com período integral – está se adequando bem a esse educandário anastaciano, que é tradicional na cidade e possui experientes professores em todas as áreas.
Mas é na disciplina de artes que as oficinas chamam a atenção pela dinâmica dos alunos da professora especialista Ironilde Gomes da Silva Frazão, que também é artista plástica com reconhecido e diversificado trabalho dentro e fora da escola. Para o Ensino Inovador, a professora Ironilde está, além de enfatizando a pintura e o teatro (que se unem à dança e aos demais conteúdos trabalhados de forma interdisciplinar), levando uma novidade: a construção de bonecos gigantes.
Estes bonecos, que antes eram produzidos [pela professora e artista Ironilde] apenas para eventos especiais como o carnaval, festa junina e a famosa Festa da Farinha, ganharam agora as oficinas da E. E. Roberto Scaff, que este ano já mostrou no desfile escolar do aniversário do município, dia 8 de maio, uma prova da artesania: um boneco de quatro metros de altura, homenagem caricata ao cantor pernambucano Alceu Valença, que se apresentou na cidade por ocasião da memorável “5ª Festa da Farinha de Anastácio”.
Numa interação ditosa e fecunda, a arquitetura dos bonecos é trabalhada habilmente pela professora com a efetiva participação dos alunos, utilizando materiais simples, como jornais velhos e cola de polvilho de mandioca (para produzir papel machê), armação metálica leve, papelão, tecido, tinta, pincéis, acessórios e pequenas ferramentas.
Para o diretor da escola, José da Silva Batista, a confecção de bonecos é mais uma importante atividade cultural dentre outras propostas alternativas para a diversificação dos currículos. A novidade vem agradando os alunos, que passam o dia inteiro na escola, desenvolvendo ações integradoras, como exige a política pedagógica, a partir dos eixos trabalho, tecnologia, ciência e cultura.
Além de melhorar a qualidade da educação oferecida nessa fase de ensino e torná-la mais atraente, com descontraídas aulas teóricas e práticas, a talentosa arte de Ironilde Gomes da Silva Frazão [no nosso Estado de Mato Grosso do Sul] também rememora os tradicionais bonecos gigantes de Olinda (PE), que lá surgiram em 1932 e contribuíram muito para que o carnaval olindense ficasse conhecido internacionalmente, e que são referência histórica da cultura nordestina (que, aliás, tem forte influência em Anastácio devido à origem de grande parte de sua população).
Apaixonada pelo que faz, possuidora de autêntico dom inato, sempre diligente, determinada e discreta [e deveras harmonizada com aquele pensamento de Oscar Wilde, que diz: “Revelar a arte e ocultar o artista, eis a finalidade da Arte”], Ironilde é digna dos aplausos de todos nós.
Certamente, o reconhecido mister da professora e artista Ironilde Frazão ganhará importantes apoios e justo destaque não somente no município de Anastácio, onde ela reside, mas em todo o Estado. A ela, nossos sinceros parabéns!
Rubenio Marcelo
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